Há uns 15 anos teóricos e práticos da Comunicação discutiam como se produzir uma TV de qualidade. Alguns achavam que a saída era a criação de emissoras puramente culturais, para um público restrito; outros (no Brasil) acreditavam que era a telenovela o grande "fórum de discussão" dos problemas nacionais...
Mas a partir dos anos 90, a forma de se fazer televisão mudou: ao invés de uma programação "vertical", genérica e que busca abranger todas as classes, prevaleceu a segmentação do mercado. Assim, ao invés de apenas um canal que traz "um pouco de tudo", foram criados diversos canais especializados, para públicos específicos: esportes, notícias, música, cultura.
A CNN foi o primeiro fenômeno da nova TV. Quando foi criada, muitos acharam que estava destinada ao fracasso; afinal, quem vai ficar o dia todo apenas assistindo a notícias? A audiência atingida pela emissora durante a invasão do Iraque em 1990 provou o contrário.
Uma outra área bastante explorada na TV segmentada é a de documentários. Este tipo de produção não é novidade; afinal, os primeiros documentários datam da década de 20 ("Nanook of the North", de Robert J. Flaherty, considerado o "pai" do filme documentário, é de 1922). Mas foi apenas em 1985 que um professor chamado John Hendricks hipotecou sua casa e levantou fundos com investidores, criando o Discovery Channel, um canal especializado em documentários. 20 anos depois, o Discovery Communications International possui uma audiência potencial na casa de 1 bilhão de pessoas, atingido 165 países. Ano passado a empresa faturou US$ 2 bilhões. Ganhou mais dinheiro que nossos bancos, e produzindo cultura.
Além do clássico Discovery Channel, a empresa também opera os canais
Animal Planet - Documentários sobre o mundo animal e sua relação com os humanos
The Science Channel - Ciência e tecnologia
Discovery Health - O mundo da medicina e da saúde
Military Channel - Batalhas, história e tecnologia militar
Travel Channel - Viagens, turismo e lazer
FitTV - Fitness e saúde
Discovery Home - Culinária, decoração e jardinagem
Discovery Kids - Programação infantil
Discovery Times - História contemporânea (em parceria com The New York Times)
TLC - The Learning Channel: programação sobre cultura, diversão e o cotidiano
People & Arts - A versão do TLC para a América Latina
Apesar do porte e faturamento da empresa, o Discovery não possui estúdios ou equipe de produção. Seu conteúdo é todo criado e realizado por produtoras independentes de todo o mundo. Após aprovar o projeto - que pode ser apresentado por produtoras ou mesmo por cientistas - o Discovery participa da produção em um regime de parceria, financiando viagens, equipamentos e estadias da equipe.
Além da produção em TV, o Discovery apóia iniciativas educacionais em países do Terceiro Mundo, através de exibição de programas via satélite ou vídeo.
Mas a partir dos anos 90, a forma de se fazer televisão mudou: ao invés de uma programação "vertical", genérica e que busca abranger todas as classes, prevaleceu a segmentação do mercado. Assim, ao invés de apenas um canal que traz "um pouco de tudo", foram criados diversos canais especializados, para públicos específicos: esportes, notícias, música, cultura.
A CNN foi o primeiro fenômeno da nova TV. Quando foi criada, muitos acharam que estava destinada ao fracasso; afinal, quem vai ficar o dia todo apenas assistindo a notícias? A audiência atingida pela emissora durante a invasão do Iraque em 1990 provou o contrário.
Uma outra área bastante explorada na TV segmentada é a de documentários. Este tipo de produção não é novidade; afinal, os primeiros documentários datam da década de 20 ("Nanook of the North", de Robert J. Flaherty, considerado o "pai" do filme documentário, é de 1922). Mas foi apenas em 1985 que um professor chamado John Hendricks hipotecou sua casa e levantou fundos com investidores, criando o Discovery Channel, um canal especializado em documentários. 20 anos depois, o Discovery Communications International possui uma audiência potencial na casa de 1 bilhão de pessoas, atingido 165 países. Ano passado a empresa faturou US$ 2 bilhões. Ganhou mais dinheiro que nossos bancos, e produzindo cultura.
Além do clássico Discovery Channel, a empresa também opera os canais
Animal Planet - Documentários sobre o mundo animal e sua relação com os humanos
The Science Channel - Ciência e tecnologia
Discovery Health - O mundo da medicina e da saúde
Military Channel - Batalhas, história e tecnologia militar
Travel Channel - Viagens, turismo e lazer
FitTV - Fitness e saúde
Discovery Home - Culinária, decoração e jardinagem
Discovery Kids - Programação infantil
Discovery Times - História contemporânea (em parceria com The New York Times)
TLC - The Learning Channel: programação sobre cultura, diversão e o cotidiano
People & Arts - A versão do TLC para a América Latina
Apesar do porte e faturamento da empresa, o Discovery não possui estúdios ou equipe de produção. Seu conteúdo é todo criado e realizado por produtoras independentes de todo o mundo. Após aprovar o projeto - que pode ser apresentado por produtoras ou mesmo por cientistas - o Discovery participa da produção em um regime de parceria, financiando viagens, equipamentos e estadias da equipe.
Além da produção em TV, o Discovery apóia iniciativas educacionais em países do Terceiro Mundo, através de exibição de programas via satélite ou vídeo.
(Buteco.com, 06/02/2005)
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